abril 27, 2005

IST do meu coração...

Hoje vim para a Casa-Mãe estudar. São momentos de encher a alma. Reviver, por breves instantes, as tropelias das noite de estudo. Não tarda muito, hei-de regressar, para aumentar os conhecimentos adquiridos. Assim seja!

abril 24, 2005

Ribeiro e Castro



Eu, perante todos, confesso: a vitória de Ribeiro e Castro foi mais um passo para a minha fidelização ao PP, sobretudo porque o partido foi capaz de rejeitar, para a sua liderança, um dos políticos mais vazios dos últimos tempos, só porque recebia o beneplácito das distritais. Das intervenções que conheço, sobretudo do programa "Eurodeputados" da 2:, parece-me muito na linha do antigo CDS. Vamos ver se não cai na tentação de um regresso ao passado, o que seria o toque de finados para o partido.

Fim de Semana "West Wing" e "lobbying"



Consegui ver os 11 episódios da segunda série em 2 dias. Tem sido uma maratona como deve ser: deitado no sofá, com almofadinha e manta. Isto sim é a definição de descanso. A uma conculsão se chega: esta é, sem dúvida, a melhor série sobre Política, excluindo o "Yes, Minister", embora esta segunda série seja um bocadinho mais fraca que a primeira. Uma coisa absolutamente fascinante na "West Wing" é o modo como é mostrado o "lobbying". Todos sabemos que nos EUA o "lobbying" é muito mais organizado e tolerado, essencialmente por ser manifestamente público. Em dois meses a trabalhar numa associação de industriais, tomei consciência, em reuniões que fui tendo, que a situação em Portugal não difere muito da americana (com as devidas proporções, claro está). Talvez ganhássemos muito se o "lobbying" não fosse visto como manhosice a roçar a corrupção, mas como algo importante e que contribui para o bem comum.

abril 20, 2005

Desafio

Bento XVI



Após posts intermitentes (devido a ter trabalhado uma média de 13h/dia no último mês e meio), vou voltar a escrever com mais regularidade, iniciando com a grande questão da actualidade: a eleição de Ratzinger como Papa Bento XVI.
Confesso que gostei do sinal dado pela Igreja Católica Apostólica Romana. Este é um tempo em que o facilitismo e o laxismo imperam. Contudo, recordo-me de uma frase que li no "Our Man in Havana", do Graham Greene, que ia mais ou menos neste sentido: É duro ser-se católico. Sem dúvida. E é neste tempo que convém à Igreja ser um farol, mesmo dos não-crentes (eu incluído), no que diz respeito a Valores do que conhecemos como Mundo Ocidental. E sejamos sinceros: Quais seriam os verdadeiros católicos que entenderiam um Papa que visse de bom grado o uso do preservativo, ou as uniões de facto homossexuais? Perderia qualquer tipo de credibilidade no seu Rebanho. Não podemos pedir à Igreja que tome certas posições só porque a maioria das pessoas não as considera correctas. A Igreja, e nisso Ratzinger, pela posição que ocupava na Cúria Romana, é exemplar, deve manter uma linha coerente no pensamento teológico que advém directamente dos Evangelhos. É por este facto que João Paulo II, além da sua enorme dimensão política, sempre mereceu o meu respeito. Como eu, muitos dos que tentam seguir uma moral próxima da Católica devem regozijar-se. Ainda há coisas que são o que eram.