A magia do Auto-rádio
Há uns tempos, uma pessoa disse-me que uma das coisas que mais falta lhe fazia no carro era ter o autorádio a funcionar (tinha um ruído estranho e deixava, a certo ponto, de emitir qualquer som de jeito). Na altura não compreendia, porque sempre vivi ao pé dos sítios onde estudava. Hoje, posso dizer que o auto-rádio é um dos meus melhores amigos. Reflecte exactamente o meu estado de humor. Caso esteja com energia, ponho na Orbital, para ouvir o techno-chunga do momento e remixes de todo e qualquer hit dos anos 80, além de ficar a saber o nome de todas as discotecas e bares da Póvoa de Sto. Adrião, Sta. Iria de Azóia, Póvoa de Sta Iria, Sto António dos Cavaleiros, S. João da Talha, Sacavém, Loures e arrabaldes afins. Caso esteja em mim, lá tenho que pôr na Radar, sujeito a ouvir o anúncio do Paga Pouco e do seu irmão gémeo, o móveis detodomundo.
Outra coisa muito boa no auto-rádio é o facto de não ter opinião sobre nada, o que o torna um compincha dos melhores: segue-nos sempre sem nenhum queixume. Tem-se mostrado fiel e leal. É, efectivamente, um grande amigo.
2 Comentários:
Pedro, por favor, móveisdetodUmundo . Vamos lá confirmar os factos.
Por falar em radar, não sei se tens notado como ouvinte diário, que aquilo está a ficar pior. bem pior....
É verdade, a Radar já teve melhores dias. Como diria o vulgo tuga: confere!
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