dezembro 28, 2004

2004



Este post terá duas vertentes, uma em relação ao ano público, uma em relação à minha vida (como não tenho blog pessoal, é aqui que tenho que libertar os meus pensamentos).
No que diz respeito ao ano político, a nível internacional, e, para mim, sem dúvida, o maior acontecimento do ano, é a vitória de George W. Bush e dos republicanos nos E.U.A., traduzindo-se numa claríssima afirmação de Poder dos Estados Unidos em relação ao resto do mundo. Também importante é a inflexão pró-ocidental da Ucrânia, com consequências ainda imprevisíveis. A nível nacional, o terramoto Santana Lopes e as suas implicações marcarão os próximos anos. Quem sabe se não trará o fim do PSD como o conhecemos, afirmando-se o PP como principal força de Direita? Também o desenrolar de vários processos judiciais iniciados neste ano são cruciais para o futuro do país, pois permitirão determinar a condição do nosso país: país europeu em vias de real desenvolvimento ou país de terceiro-mundo desenvolvido.

A minha vida mudou muito neste ano. Talvez como nunca tenha mudado. Os primeiros meses estão marcados por uma só pessoa: a minha ex (não vou referir o teu nome, está descansada...). O desenrolar e o fim da nossa relação, bem como um fase menos estimulante no final do meu curso levaram-me a conhecer a Tristeza, no verdadeiro sentido da palavra. Não guardei qualquer rancor, por teres sido sempre honesta comigo. O epílogo deste período foi a apresentação do meu Trabalho Final de Curso.
E então ressurgi. Na minha plenitude. Tal deveu-se, sobretudo, às melhores férias da minha vida, com especial destaque para o Festival Sudoeste:




Esta foto traduz a realidade Sudoeste: alegria, descontracção, felicidade (eu sou o infantilóide a fazer cornos). Este é, na minha vida, a maior acontecimento de 2004. A entreajuda no meu grupo de amigos foi também essencial. Houve um reforço da amizade, que não se perderá facilmente (Vaz, Xavier, Mitch, Silva, Paulo).
Estes últimos seis meses são também marcado pelo regresso em força de uma pessoa à minha vida. A prova desse regresso é este blog. Se calhar sem te teres dado conta, Leonor, este blog ajudou, e muito, a minha alma, sempre ávida de escrita. O teu empenho no início desta aventura foi um estímulo enorme para voltar a escrever. Nem que fosse só por isto, valeria a pena acompanhar-te nesta vida. Mas sabes qual o real peso que tens em mim, e, por isso, te digo: qualquer que seja o nosso futuro, não desanimes, não desistas, que ter-me-ás por perto para te auxiliar, de que maneira for possível.
Nesta mudança toda, houve coisas que não mudaram: continuo Monárquico Conservador. Cada vez mais Monárquico e cada vez mais Conservador (não no que diz respeitos aos costumes; aí, sou bastante libertário...).

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