outubro 16, 2004

É I, é S, é IST!

Hoje passei uma tardada de estudo na minha antiga faculdade. Foi uma das tardes mais engraçadas dos últimos tempos. Regressei ao ambiente em que vivi os últimos cinco anos da minha vida, revivi aulas, horas de estudo e de trabalhos, discussões sobre os méritos do Toni e do Zahovic. Estavam lá os "nerds" do costume, a marrarem e a programarem, a falarem de computadores, de carros, de motos... Uma pessoa disse-me, há tempos, que se via que eu era do Técnico, que temos todos uma coisa qualquer que nos identifica a léguas. Na altura, fiquei um bocado zangado, porque, hoje em dia, as pessoas do Técnico, no restante meio universitário, são mal vistas. Têm fama de excessivamente competitivas, marronas, cinzentas.
Contudo, hoje constatei um facto. Efectivamente, sou um tótó do Técnico. Sinto orgulho de ter passado num dos poucos pólos de investigação do país e, de muito longe, a melhor faculdade de Engenharia de Lisboa (a FEUP, no Porto, é do mesmo calibre), por muito que isso custe aos alunos da FCT/UNL ou aos do ISEL. Tal deve-se à capacidade de captação do IST no que diz respeito ao nível médio dos estudantes. Bem podem vir com conversas de novas pedagogias, níveis de exigência elevados noutros sítios, são tretas. São as cabeças do Técnico que o fazem o que é. Por isso, digo: É I, é S, é IST (e mais nada)!

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